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OAB exigirá investimentos em infraestrutura e unificação do PJe

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Os presidentes das 27 seccionais da OAB discutiram na tarde desta sexta-feira, durante o colégio realizado em Fortaleza, a questão do Processo Judicial Eletrônico (PJe). Após debate intenso sobre o assunto, em que diversos presidentes trouxeram problemas relacionados com a plataforma, ficaram acertados três eixos de atuação da OAB no sentido de buscar soluções para os diversos problemas enfrentados pelos advogados no uso do PJe. Ao final do debate, o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, resumiu as abordagens da Ordem para o problema.?Primeiro uma cobrança efetiva da OAB para que haja investimento em infraestrutura para que as comarcas e as cidades brasileiras sejam dotadas de internet banda larga, porque hoje isso significa exclusão da advocacia, da cidadania e dos processos judiciais. Uma cobrança real, e temos dito isso há muitos anos. Segundo ponto, uma simplificação dos sistemas do Processo Judicial Eletrônico. E a terceira questão, a unificação. Esses são os pontos maiores e que abrangem todos os outros problemas que possamos ter?, resumiu Lamachia.O tema foi apresentado ao Colégio de Presidentes pelo presidente da seccional do Pará, Alberto Antonio de Albuquerque Campos. Ele descreveu inúmeras situações em que o PJe tem significado na prática a inviabilidade do exercício profissional em diversas cidades, bem como da própria justiça para cidadãos que vivem em municípios do interior.?Como é que fica o exercício pleno da advocacia e o acesso a justiça. Se for implementado o PJE, a justiça do trabalho no interiro do Pará vai acabar. Em algumas cidades do interior, não têm internet, não tem celular. É difícil até fazer uma ligação?, disse ele. ?A justiça estadual, para nossa satisfação, está muito atrasada na implantação. Quando ela começar a ir para o interir do estado do Pará, já era para a advocacia. Não adianta nem construir sede de subseção e colocar computador porque a internet não funciona, não faz sentido?, criticou Campos.