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OAB Alagoas participa de Encontro de Presidentes de TI e de Capacitação dos Multiplicadores do PJe

O presidente da Comissão de Tecnologia da Informação da OAB Alagoas, Fernando Câmara, participou, no Conselho Federal da OAB, em Brasília, nos dias 28 e 29 de setembro, do 2º Curso Nacional de Capacitação dos Multiplicadores do PJe, evento complementar ao Encontro de Presidentes de Tecnologia de Informação da OAB.Tanto o curso de multiplicadores como o encontro de presidentes das áreas de tecnologia da informação são realizações da Escola Nacional da Advocacia (ENA) em parceria com a Comissão Especial de Direito da Tecnologia da Informação do Conselho Federal da OAB.Ao longo do dia, sob a condução do presidente da Comissão Especial de Direito da Tecnologia da Informação, Frederico Preuss Duarte, representantes das seccionais da OAB de todo o país, entre presidentes de comissões de TI e de acessibilidade, debateram os problemas de utilização do PJe. Participaram do debate Fabiano Coelho de Souza e Maximiliano Carvalho, ambos da coordenação nacional do PJe na Justiça do Trabalho, e Beni dos Santos Mello e Simone Batalha, do Tribunal Superior Eleitoral, além do conselheiro Luiz Claudio Allemand, representante da OAB no Conselho Nacional de Justiça, José Alberto Ribeiro Simonetti, diretor-geral da Escola Nacional de Advocacia e Carolina Petrarca, membro do Conselho Consultivo da ENA.Forma tratados diferentes temas do PJe que envolvem o acesso, perda de prazos, ausência de certidões de não funcionamento do sistema, utilização off-line, problemas no upload de arquivos, incompatibilidade do formato PDFA, necessidade de testes de vulnerabilidade do sistema, unificação do PJe nas diferentes instâncias e tribunais pelo país e a falta de acessibilidade para advogados deficientes em diferentes tipos de necessidades.?Creio que juntos vamos poder contribuir, ao longo desta gestão, para avançar mais rumo ao processo judicial eletrônico que de fato acabe com as dificuldades que nós advogados enfrentamos há tanto tempo. Que consigamos assim transpor todas as barreiras numa união de forças para que possamos atingir aquele ideal, que é deixar ao advogado a preocupação somente com a parte processual e não com a parte técnica relacionada à eletrônica envolvida na ferramenta?, disse Duarte.Para o presidente da comissão de Alagoas, Fernando Câmara, durante o evento foi construído um conjunto de propostas e apontamentos que foram compilados em uma carta com cerca de 40 itens, documento assinado por todos os presidentes de comissões participantes e encaminhado aos Presidentes de Tribunais e Presidentes dos principais Comitês Gestores de Sistema PJe no Brasil.?Os pontos questionados dizem respeito, principalmente, às exigências de adequação e imediato cumprimentos aos comandos das Resoluções 185 e a recente Resolução 234, ambas do CNJ, que trata do funcionamento do processo eletrônico de modo específico. A expectativa é de que o encaminhamento possibilite a correção de uma série de problemas experimentados pela advocacia no país, especialmente com relação do Sistema PJe?, colocou.