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Bem Estar Animal vai firmar termo para internação compulsória de mulher que esfaqueou cadela

A presidente da Comissão de Bem Estar da OAB Alagoas, Rosana Jambo, vai se reunir com familiares da mulher que esfaqueou sua cadela até a morte, conforme denúncia de moradores, no conjunto Dubeaux Leão, no Tabuleiro do Martins, em Maceió. No encontro será firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) onde os próprios familiares já atestaram que procederão com a internação compulsória da acusada.Ainda nas ações da Comissão, será encaminhada uma queixa crime para a Polícia Civil, solicitando a abertura de inquérito para apurar este e os demais casos relatados por testemunhas. ?Estive na casa da acusada notificando-a pessoalmente, já ouvi testemunhas, coletei todas as provas, fotos, filmagens. Agora iremos encaminhar todo material para as autoridades para que eles decidam se a acusada responderá pelos atos praticados ou se será atestada como incapaz. Em todo caso, respondendo criminalmente ou encaminhada para manicômio judiciário, esse crime será tratado com todas as previsões legais para a espécie?, explicou Rosana Jambo.Na noite de quarta-feira (11), a presidente da Comissão e a presidente do Grupo Resgatei, Flávia Lemos, estiveram na casa de Marlene, mais conhecida como Morena. Ela foi apontada por testemunhas como responsável por uma série de crimes, entre eles o esfaqueamento de uma cadela, que foi deixada do lado de fora da residência para morrer.?Ela é uma criminosa e disso não tenho dúvidas. Somente para ter ciência acerca da personalidade da denunciada, os vizinhos nos disseram que ela agia de modo premeditado. Além de recolher cadelas prenhas para abrir o ventre em uma espécie de sacrifício, ela costumava cortá-las e retirava os filhotes para verificar quanto tempo sobreviviam fora do ventre. Em alguns casos ela chegava a enforcar alguns filhotes em ato de crueldade inominável?, relata a presidente.Os vizinhos contaram ainda que a mulher era acostumada a proceder com atos de perversidade contra os animais não só na sua casa, mas em toda rua. ?Eles chegaram a nos contar que ela espalhava veneno pela rua, ocasionando a morte de cães e gatos. Além de enforcar cães que adentravam em sua residência. Sem dúvida uma pessoa de alta periculosidade. Sendo distúrbio mental é sim necessária à internação compulsória?, completou Rosana Jambo.A testemunha conhecida como Odilon Ferreira conversou com a filha da acusada, que teria comentando que desde que a mãe começou a lidar com “feitiçaria”, cometia maus tratos com animais.